(Resenha) God of War - A História Oficial Que Deu Origem ao Jogo - Matthew Stover, Robert E. Vardeman

God of War – A História Oficial Que Deu Origem ao Jogo – Matthew Stover, Robert E. Vardeman – 1ª Edição, 383 páginas, 2012 – Editora Leya

Sinopse: Uma caixa lendária. Um deus traidor. Um guerreiro buscando perdão. No universo dos deuses, a vida é mais do que nuvem e poderes. Tão reais quanto os problemas que os mortais vivem na terra, a inveja, a traição e a maldade também estão presentes no Olimpo. Kratos é um guerreiro grego que trabalha para os deuses do Olimpo. Com a promessa de ser transformado em um guerreiro perfeito por Ares, o Deus da Guerra, Kratos, enganado por ele, acidentalmente mata a sua família, e segue amaldiçoado pela cinza da morte de seus entes queridos. Decidido a não servir mais a Ares, Kratos, através de flashbacks ao longo de toda a história, é atormentado pela lembrança de seus atos e procura os outros deuses para fazer um trato e servi-los por dez anos. Ao final desse acordo, o guerreiro procura por Atena, que o livrará dos tormentos e o perdoará por todos os seus atos, mas com uma condição, que ele mate Ares. Kratos aceita a tarefa, mas para realizá-la, terá que encontrar e usar a poderosa Caixa de Pandora, que esconde todos os mistérios do universo. Mas tão grande quanto o poder de possuí-la, está a responsabilidade de usá-la e nem nos seus piores pesadelos, Kratos imaginava o que o destino estava guardando para ele. Com uma narrativa tão intensa e desconcertante quanto a proposta no jogo, “God of War” – traduzido por Flávia Gasi, uma maiores especialistas em games do país - , prende o leitor da primeira a última página e o convida a largar o joystick e ser guiado por Kratos nessa aventura épica.

Um caso tipico de “Likers will like”. 

Quem já gostava do jogo, vai amar o livro, pois ele é se baseia na história do jogo e dá detalhes ainda melhores sobre a história. 

Kratos é um mortal, servo dos deuses do Olimpo, totalmente atormentado pelos fantasmas do passado e louco para ganhar sua liberdade, e em troca dela ele aceita matar Ares, o deus da guerra. 

Para isso, ele precisa da arma mais poderosa do universo e inicia uma jornada para buscá-la no fundo do Tartáro / Hades, num templo amaldiçoado construido pelo titã Chronos, guardião do tempo e pai dos deuses olimpianos. 

Kratos passa pela cidade de Atenas, que está destruida, matando tudo que vê pela frente (e olha que não é pouca coisa) sempre guiado pela deusa Atena e empunhando as lâminas do caos (Blade of Chaos). 

Narrado em terceira pessoa, cheio de detalhes brilhantes sobre tudo, a trama é um compêndio da mitologia grega rico em descrições, rico em ambientes e cheio de reviravoltas, God of War é mais que um livro para quem gosta e curte a mitologia grega, é um livro para todos que gostam de aventura, ação, suspense... Enfim, tudo em um só livro. 

God of war é um dos meus jogos de playstation favorito e quando fiquei sabendo que viraria livro eu sabia que tinha que ler, para conhecer ainda mais da história do jogo e poder ler mais uma releitura da mitologia grega, que é uma das mitologias de que mais gosto.

A adaptação de jogos para livros ultimamente vem ganhando espaço nas estantes e no gosto das pessoas. God of War, Assassins Creed, Halo, World of Warcraft, entre outros são apenas alguns dos exemplos. Estou ansiosa para ler o God of War 2.